ainda não está claramente estabelecido o tempo de duração (em termos de anos) desses tipos de mídias. Porém, tem-se como certas algumas conclusões. Uma delas: as mídias graváveis são mais sensíveis à deterioração do que as prensadas - estas últimas, correspondendo às que não podem ser regravadas, como os CDs de áudio e os DVDs vendidos nas lojas. Existe nos discos graváveis uma camada que pode ser modificada com o calor - o laser queima pontos microscópicos no local, daí o termo "queimar um CD ou DVD". Assim, expor esses discos diretamente à luz solar, ou ao calor intenso, pode acelerar o processo de degradação - ao invés de muitos e muitos anos, em 2 anos, segundo alguns especialistas, esses fatores podem fazer com que os dados mudem fisicamente de local na superfície do disco, tornando sua leitura impossível. Algo como um ligeiro derretimento da superfície de cobertura de um bolo, mas o suficiente para deslocar alguns milímetros a decoração colocada acima da mesma. Ocorre que nos CDs, e ainda mais nos DVDs, os pontos queimados pelo laser (a "decoração" do bolo) são extremamente pequenos, microscópicos: qualquer deslocamento dessa superfície pode comprometer a recuperação dos dados. Manter esses discos em locais frescos e escuros é portanto uma providência que aumentará com certeza seu tempo de vida útil. Ainda, segundo especialistas, não vale a pena investir em CDs e DVDs graváveis muito baratos, a menos que se pretenda um armazenamento temporário sobre os mesmos. Para conteúdos que devem ser preservados e conservados, o ideal é procurar mídias de boa qualidade. O preço pode ser um indício de qualidade, mas nem sempre. Outra dica é procurar por marcas renomadas e conhecidas. E, finalmente, na dúvida, ao contrário do que acontecia com as informações armazenadas em meios analógicos (fitas VHS por exemplo), a cópia de informações digitais para novos discos após alguns anos não acarreta nenhuma perda de qualidade.