em cenas noturnas, especialmente de locais pouco iluminados, o foco, tanto automático quando o manual, é mais difícil. No caso do foco automático, pode até não acontecer - o sistema necessita identificar claramente contrastes definidos para mover as lentes e analisar o que ocorre (desfocagem / focagem) e com pouca luz essa identificação pode não ser possível. No entanto, existe uma forma de "garantir" foco para toda a cena, mesmo sem conseguir focalizá-la manualmente com precisão (ou, no caso do foco automático, sem que o sistema consiga fazer o foco corretamente). Esta forma consiste em utilizar o ajuste grande-angular (wide) da objetiva zoom em seu ajuste máximo, se possível. Com isso a profundidade de campo aumenta bastante, garantindo foco para todos elementos em cena. A partir de determinado ponto onde está a câmera, o zoom é utilizado em seu valor máximo somente para se obter o foco em algum local distante (focagem manual). Após isso, o ajuste deve ser passado para wide total. Sendo necessário um enquadramento mais próximo, ao invés de acionar o zoom, aproximar a câmera do objeto / pessoa. A técnica também traz uma vantagem adicional: normalmente, devido às propriedades ópticas das lentes, o ajuste em teleobjetiva produz uma imagem mais escura do que em grande-angular. Isso pode forçar o sistema de exposição automática (se ativado) a acionar a amplificação eletrônica da intensidade dos pixels (gain), se a íris já estiver totalmente aberta. O problema é que o uso do gain para compensar a falta de luminosidade é sempre ruim, pois o mesmo deixa a imagem mais clara, porém granulada, algo parecido com o resultado do uso de um filme fotográfico de ISO muito alto (ISO 1200 por exemplo).