se uma fita estiver mofada e o que estiver gravado nela não for importante ou então existir cópia deste conteúdo em uma fita sem problemas, a fita deve ser descartada. Se não for esse o caso, a fita pode limpa, mas alguns cuidados devem ser tomados. Em primeiro lugar, usar máscara e roupas protetoras, pois o mofo pode causar sérios problemas respiratórios se inalado acidentalmente durante a manipulação. Outro cuidado é procurar um local isolado para efetuar o trabalho, pois os esporos dos fungos podem propagar-se pelo ar durante a limpeza e atingir outras fitas e objetos por perto não mofados. Se isto ocorrer, dependendo das condições do local estas fitas e objetos também podem adquirir mofo com o tempo.

A limpeza é feita enxaguando-se a fita com água gelada (em torno de 10 graus Celsius, mas não muito mais gelada do que isso). A seguir deve ser seca apropriadamente. Com todos esses cuidados, a opção mais prática é o envio da fita a uma empresa especializada neste tipo de serviço.

O mofo geralmente ocorre se a fita foi armazenada em um local úmido e sem ventilação. Mesmo em locais com valores normais (mais frequentes) de umidade, a dica é usar aparelhos desumidificadores, sacos de sílica gel (composto que absorve a umidade do ar) ou potes desumidificadores (divididos em duas seções, a superior contém cloreto de cálcio, substância que absorve a umidade do ar, e a inferior é um reservatório para a água retirada do ar).

No caso de emprego dos dispositivos de retirada de umidade do ar acima citados, é fundamental que as fitas a serem protegidas dessa maneira estejam em um ambiente fechado (armário com portas que vedem a entrada de ar por exemplo). Desta forma o ar em seu interior permanecerá mais seco do que o externo. Em fitotecas isso não ocorre porque nesses locais o ar da própria sala é controlado e mantido com baixa umidade.