existe um determinado ponto onde a imagem de um objeto situado em frente à câmera estará perfeitamente em foco. Regiões situadas um pouco mais para frente e para trás do objeto também podem aparentar total nitidez para um observador, fato denominado profundidade de campo.

Porém, quando o objeto ou a câmera são deslocados, alterando-se a distância entre os mesmos, independente da profundidade de campo, o local onde a imagem perfeitamente focalizada se forma também se altera, ficando um pouco mais para trás ou para frente, dentro da câmera, em relação à lente. Não é usual neste caso mover o plano focal (ou seja, o CCD) para frente e para trás em busca de se recuperar o foco, e sim mover a lente.

Existe uma equação que relaciona estas grandezas (distância do objeto à lente / distância de sua imagem à lente / distância focal da lente), chamada equação de conjugação de Gauss:

A movimentação da lente para recompor o foco pode ser efetuada de 3 modos:

Totalmente manual (girando-se um anel situado ao redor da lente que atua em um dispositivo mecânico do tipo rosca, deslocando a lente para frente e para trás), tipo mais comum de ser encontrado em câmeras profissionais.

Servo-assistido (gira-se o mesmo anel, porém o giro ativa pequenos motores que movimentam a lente), mais comum de ser encontrado em câmeras semi-profissionais. O tempo de resposta na obtenção do foco é menor do que no tipo totalmente manual, depende da atuação dos motores.

Automático (funciona da mesma maneira que o servo-assistido, porém é acionado por um sensor eletrônico que analisa pedaços da imagem e comanda tentativas de focalização até a melhor nitidez ser obtida), comum em câmeras amadoras.

Combinações destes 3 tipos podem ser encontradas na mesma câmera, acionadas através de botões ou opções de menus.