aparelho que recebe um sinal de vídeo e som decodificando-os para apresentação ao expectador. O sinal de vídeo é decodificado em instruções para desenho de linhas em uma tela que exibirá a imagem (CRT, LCD e plasma são os principais tipos). O sinal de áudio é enviado a um amplificador e daí para caixas acústicas embutidas dentro do aparelho e/ou para conexões externas (para uso de amplificadores externos).

Ao contrário do televisor, um monitor não recebe transmissões de TV. Assim, sempre possui conexões para receber externamente os sinais de som e imagem. E a imagem reproduzida por um monitor é muito mais precisa e fiel ao sinal original que o alimenta do que seria a mesma imagem porém reproduzida por um aparelho de TV. Em primeiro lugar, porque o sinal recebido passa por poucos circuitos eletrônicos até ser exibido na tela. Em contrapartida, no televisor o sinal tem que passar antes pelo receiver. Além disso, ao contrário do televisor, normalmente alimentado por um sinal do tipo RF, o monitor geralmente possui entrada para sinal composto ou então Y/C.

Porém, o fato mais importante é que os televisores possuem sofisticados circuitos eletrônicos para tentar corrigir diversos tipos de distorções sofridas pelo sinal de vídeo no trajeto entre a torre retransmissora e a antena do aparelho, tais como instabilidade no ajuste horizontal/vertical, fantasmas, imagens escuras, cores fracas, etc... No entanto, se para o expectador isso é ótimo, para um técnico de produção de vídeo é péssimo, porque o sinal fica mascarado e justamente é preciso que o aparelho mostre o sinal tal qual ele é, para que eventuais correções possam ser feitas.

É por este motivo que monitores são sempre preferidos a televisores em vídeo produção.

Existem alguns tipos de aparelhos híbridos, que fazem ao mesmo tempo o papel de televisores (por possuírem receiver) e monitores (por possuírem entradas para vídeo composto ou Y/C, caso em que o sinal não trafega pelos circuitos de correção).