(render) todas as modificações inseridas em um vídeo (transições por exemplo) sendo editado em um microcomputador (edição-não-linear) necessitam de cálculos internos efetuados pelo processador para serem integradas às imagens. Estes cálculos, muitas vezes da ordem de milhares (conforme a complexidade da transição) são efetuados pelo software e/ou pelo software em conjunto com o hardware da placa de captura.

O processo de renderização ocorre assim que uma transição ou modificação é efetuada e deseja-se visualizar o resultado (operação denominada preview). Em alguns programas é necessário esperar o término da renderização (que pode levar de alguns segundos a vários minutos ou mais, conforme a complexidade do efeito ou transição) para continuar o processo de edição. Outros programas fazem a renderização do efeito ou transição colocado em determinada cena e permitem enquanto isso a continuidade do processo de edição em outra cena, processo denominado background rendering , como o Edition da Pinnacle ou o iMovie2 da Apple por exemplo.

A renderização também é necessária para transformar as diversas trilhas sobrepostas, efeitos e transições de áudio e vídeo montados durante o processo de edição em um único arquivo de saída, pronto para ser gravado em um disco óptico ou fita ou então ser armazenado no micro ou transmitido via Internet.

Aplica-se o termo real time em sistemas onde o tempo de renderização é imperceptível ao usuário. Esta característica depende no entanto completamente da capacidade da CPU do micro, além do trabalho integrado do software + placa com o hardware da máquina. Em alguns sistemas o preview ocorre na forma real time; no entanto é necessária a etapa de renderização para gerar uma saída no formato DV. Em outros, a renderização do preview não é real time, porém torna-se possível a qualquer momento gerar uma saída no formato DV.