no processo de edição de um vídeo (linear ou não-linear), uma transição inserida entre 2 cenas promove uma maneira de mudar de uma cena para outra distinta do corte e justaposição (denominado corte seco). O dissolve por exemplo é um tipo de transição: enquanto a primeira imagem vai tornando-se cada vez mais apagada, a segunda vai tornando-se cada vez mais intensa. Existem centenas de tipos e modelos de transição entre cenas, que variam de programa para programa, alguns básicos, como wipes (uma imagem sendo substituída por outra através de variados desenhos), outros mais sofisticados, como páginas animadas virando, vidro sendo quebrado, etc... A figura abaixo exemplifica uma tela de escolha de transições do software Adobe Premiere, utilizado em edição-não-linear: para escolher uma transição, basta clicar e arrastá-la para a posição correta dentro da timeline.

No exemplo, foi escolhida a transição Page Peel, que simula a virada de uma página.

Normalmente diversos modelos de transições já fazem parte do software de edição. Em alguns casos, quando o software de edição integra-se com a placa de captura e esta disponibiliza transições em seu hardware, o programa pode fazer uso das mesmas. Existem ainda programas adquiridos à parte, como o Hollywood FX da Pinnacle por exemplo (plug-ins) que agregam ainda mais transições ao software.

Para que uma transição seja acrescentada ao vídeo, a mesma necessita ser renderizada, processo no qual os inúmeros cálculos e processamentos internos necessários para a modificação da imagem são efetuados.