a imagem gerada no CCD é parecida com um mosaico de pequenas pastilhas de mesmo tamanho, alinhadas lado a lado, onde cada pastilha é um pixel. Um circuito eletronico pode copiar os pixels gerados repetindo a leitura de cada pixel lido também para o pixel adjacente. Assim, os pixels ABCDE em determinada linha horizontal do CCD seriam lidos como AABBCCDDEE; fazendo-se isto para todas as linhas, tem-se que a imagem será ampliada horizontalmente. Efetuando-se o mesmo processo na direção vertical (copiar a mesma linha na linha de baixo por exemplo) tem-se que a imagem será ampliada verticalmente. Com isto a imagem como um todo sofreu um processo de ampliação; as partes que excedem após a ampliação as bordas da imagem são descartadas de modo a manter as dimensões da imagem.

Aumentando-se a taxa de repetição de pixels aumenta-se o grau de ampliação da imagem - este é o princípio de funcionamento do zoom digital.

A qualidade da imagem obtida através deste processo sempre é pior do que a qualidade da imagem obtida sem zoom digital, e esta piora aumenta com o grau de ampliação, isto porque a imagem permanece com o mesmo tamanho, porém com cada vez menos pixels para representá-la, ou seja, é mostrada cada vez com pixels 'aparentes' maiores. O que ocorre é que o ponto da imagem antes mostrado por um único pixel agora é mostrado por um conjunto deles, aparentando um único pixel maior. Quanto maiores estes pixels 'aparentes' mais visíveis as pastilhas no mosaico ficam, ou seja, mais a imagem parecerá com aspecto de mosaico (efeito conhecido por pixelamento). Geralmente o zoom digital produz imagens aceitáveis até cerca de 40x de aumento. O zoom óptico, ao contrário do zoom digital, baseia-se nas propriedades ópticas das lentes para realizar a ampliação da imagem; com isto, não acarreta degradação na qualidade da imagem.