são lâmpadas de descarga, empregando longos tubos dentro dos quais um gás a baixa pressão ioniza-se passando a emitir luz através da camada interna de revestimento. Na realidade, a luz produzida pelo gás é do tipo UV (ultra-violeta), invisível aos olhos humanos. Porém o revestimento interno do tubo (camada de fósforo) ao ser bombardeado pelos raios UV passa a emitir luz dentro do espectro visível aos olhos humanos: a lâmpada passa a gerar luz visível. O tipo de luz emitida depende do(s) material(s) empregado(s) para confeccionar a camada de fósforo, o que acarreta variação na sua temperatura de cor, levando a termos como "branca fria", "luz do dia" e outros.

Exigem reatores que convertem a voltagem comum (110/220V) em altas voltagens necessárias para ionizar o gás dentro do tubo. Reatores antigos não executavam a função de 'ligar' (ativar, fazer a ignição, 'dar a partida') a lâmpada, sendo necessários componentes denominados starters, hoje em desuso. Sua função era gerar o arco voltaico dentro da lâmpada.

Além de possuir espectro luminoso descontínuo, sua luz normalmente tem tonalidade ligeiramente esverdeada. Não é indicada para uso em videoprodução devido a essas características. No entanto, existe uma versão deste tipo de lâmpada voltada para videoprodução: são as lâmpadas fluorescentes corrigidas.

São fabricadas em diversas temperaturas de cor, desde as mais quentes (3500K) às mais frias (6500K). Seu IRC é normalmente baixo, porém em alguns modelos pode chegar a mais de 90. Em média, varia de 50 a 80, conforme o tipo e modelo. Sua potência luminosa decai lentamente com o tempo de uso.