o padrão de compressão de áudio/vídeo MPEG2 foi concebido para abranger uma gama muito grande de aplicações: assim, um mesmo conteúdo pode ser codificado em MPEG2 de diferentes maneiras. Um exemplo é a taxa variável de compressão que pode ser utilizada durante a fase de geração do arquivo, resultando em vídeos com qualidade diferente de imagem. Para organizar as diversas características das formas de implementação do MPEG2 foi criada uma representação hierárquica, empregando os termos "profile" e "level", cujos valores são separados por "@", na forma "aaa@bbb".

Assim por exemplo, a profile "SP" (Simple Profile) estabelece que o conteúdo seja comprimido utilizando somente os P-frames e os I-frames dos GOPs do string MPEG2 e que a taxa de sampling do sinal seja 4:2:0. Já a profile "MP" (Main Profile) estabelece que o conteúdo seja comprimido utilizando todos os frames       (P-frames , I-frames e B-frames) e que a taxa de sampling seja também  4:2:0. Existem outras profiles intermediárias, e a profile de maior qualidade é a "HP" (High Profile), que utiliza todos os frames com sampling 4:2:2.

Os levels estabelecem outras características, como a quantidade de pixels por linha, a quantidade de linhas por quadro e o bit rate do sinal comprimido. Assim por exemplo, o level "LL" (Low Level) estabelece 352 pixels/linha (em uma resolução horizontal semelhante à do formato analógico VHS, o que mostra que não necessariamente "MPEG2" significa conteúdo com excelente resolução), com 288 linhas/quadro e bit rate de 4 Mhz. Já o level "ML" (Main Level) estabelece 720 pixels/linha com 576 linhas/quadro e bit rate de 15 MHz. O maior é o "HL" (High Level), com 1920 pixels/linha e 1152 linhas/quadro (características de imagens HD), com 80 MHz de bit rate.

Desta forma, encontram-se diversas combinações de "profile@level" em aplicações que empregam imagem com compressão MPEG2, e o quadro a seguir exemplifica algumas aplicações mais comuns: